Herança da recessão que afetou o país de 2014 a 2016, o desemprego desacelerou nos últimos dois anos em decorrência do aumento da informalidade e do aumento dos trabalhadores por conta própria.
Por trimestre móvel
41% da população brasileira ocupada são trabalhadores informais. Isso equivale a 38 milhões de pessoas. Metade desse contingente é formado por brasileiros (trabalhadores ou empregadores) que trabalham por conta própria, sem carteira assinada ou CNPJ.
O contingente de desempregados dobrou durante a crise, atingindo cerca de 14,1 milhões de brasileiros no primeiro trimestre de 2017. Hoje, 12,4 milhões de brasileiros estão na fila do emprego no país.
Do início ao fim da recessão, entre meados de 2014 ao final de 2016, o país fechou quase 2,4 milhões de vagas formais. Enquanto 2017 foi um ano totalmente perdido para o mercado de trabalho formal, em 2018 houve uma retomada lenta da criação de empregos com carteira assinada.
Saldo entre admitidos e desligados
*Até outubro. Dado geral sem a dessazonalização.
Apesar da queda no ritmo de geração de vagas em outubro, o mês é o décimo seguido com saldo positivo no ano.
Saldo entre admitidos e desligados
Fontes: Pnad Contínua (IBGE) e CAGED.