Entenda o funcionamento da Bomba-H

A explosão da bomba-H ocorreu nas instalações nucleares de Punggye-ri, em uma região isolada e montanhosa do nordeste do país, a 100 km da fronteira com a China e a 200 km da fronteira russa.





CHINA

Punggye-ri

CORÉIA

DO NORTE

Mar do Japão

Pyongyang

CORÉIA

DO SUL

Mar da China

JAPÃO



Bomba de hidrogênio

A - Na parte posterior da bomba, há um cilindro com um detonador na parte central, ao seu redor há urânio-235. Ambos estão envoltos por explosivos.

B - Na parte anterior, há um componente com elementos leves, como trítio e deutério, além de uma estrutura com urânio-235.

C - Ao acionar o explosivo, o urânio-235 que está na parte posterior do foguete gera o calor que causa a reação nos componentes da frente.



D - Na Hora do Choque

- Os elementos trítio e deutério 1 colidem, isso faz com que seu núcleos se juntem 2 em vez de quebrar (como no modelo das bombas atômicas básicas). Isso gera uma quantidade alta de energia.

- Além disso, quando os núcleos se juntam, um nêutron é expulso. E este nêutron choca-se com a estrutura de urânio-235 3 da parte da frente, causando a quebra de átomos e potencializando a explosão em uma reação em cadeia, além de emitir radiação 4 .



Bomba Atômica de Hiroshima

A - No torpedo com a bomba há dois componentes com urânio-235, um na frente e outro na parte posterior.

B - Na parte posterior, há também um explosivo comum.

C - Ao acionar o explosivo (via controle remoto), o componente com urânio-235 da parte posterior é lançado em direção ao da parte anterior por um corredor. Os dois componentes se chocam.



Na Hora do Choque

- Os nêutrons do núcleo dos átomos do urânio atingem núcleos de outros átomos (em uma reação em cadeia) e isso libera uma energia muito intensa, que gera calor e libera radiação.

- A energia produzida por alguns quilos de urânio equivale a milhares de toneladas de TNT.



Bomba Atômica de Nagasaki

Usa plutônio para gerar a descarga de energia

O cilindro com a substância fica no centro de uma cavidade oca, envolta por explosivos. Quando acionados, eles forçam o plutônio a implodir. Isso quebra seus átomos e causa uma ação em seu núcleo semelhante à observada na bomba de Hiroshima.



Fonte: Redação