Falha de segurança que possibilitava inclusão manual de CPFs permitiu o desvio de dinheiro de bolsas da UFPR:
2 das pessoas envolvidas eram servidoras da UFPR que, de alguma forma, tinham acesso a documentos que permitiram a operacionalização do esquema.
27 pessoas sem qualquer ligação com a UFPR foram incluídas na lista de recebedores dos recursos. Não são professores ou estudantes – muito menos pesquisadores (não tinham nem currículo cadastrado na tradicional Plataforma Lattes).
Entre as profissões dos beneficiários estão: taxista, artesão, cabeleireiro, etc. Alguns nem sequer concluíram o ensino fundamental.
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Conceição, segundo explica José Henrique Pereira Pinto, chefe de TI da UFPR, recebia os processos para fazer a instrução de pagamento.
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Para isso, ela tinha uma senha com a qual alimentava manualmente as informações das bolsas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
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Conceição pegava a lista correta de bolsistas, mas cadastrava manualmente CPFs indevidos. “O SIAFI deveria importar essa lista direito do sistema, sem intervenção humana”, diz Pereira Pinto.
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Aparentemente, a lista gerada no departamento financeiro não era idêntica à lista enviada ao superior imediato de Conceição. A falta de cruzamento de dados entre os dois sistemas permitiu a fraude
Fonte: Redação. Infografia: Gazeta do Povo.