Como funcionava o esquema

Falha de segurança que possibilitava inclusão manual de CPFs permitiu o desvio de dinheiro de bolsas da UFPR:

Pessoas envolvidas

2 das pessoas envolvidas eram servidoras da UFPR que, de alguma forma, tinham acesso a documentos que permitiram a operacionalização do esquema.

27 pessoas sem qualquer ligação com a UFPR foram incluídas na lista de recebedores dos recursos. Não são professores ou estudantes – muito menos pesquisadores (não tinham nem currículo cadastrado na tradicional Plataforma Lattes).

Entre as profissões dos beneficiários estão: taxista, artesão, cabeleireiro, etc. Alguns nem sequer concluíram o ensino fundamental.

Período em que o esquema funcionou

Fatia do orçamento

Passo a passo

1

Conceição, segundo explica José Henrique Pereira Pinto, chefe de TI da UFPR, recebia os processos para fazer a instrução de pagamento.

2

Para isso, ela tinha uma senha com a qual alimentava manualmente as informações das bolsas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

3

Conceição pegava a lista correta de bolsistas, mas cadastrava manualmente CPFs indevidos. “O SIAFI deveria importar essa lista direito do sistema, sem intervenção humana”, diz Pereira Pinto.

4

Aparentemente, a lista gerada no departamento financeiro não era idêntica à lista enviada ao superior imediato de Conceição. A falta de cruzamento de dados entre os dois sistemas permitiu a fraude

Dinheiro recuperado

Fonte: Redação. Infografia: Gazeta do Povo.